São a forma cística de endometriose nos ovários e atingem de 17% a 40% das mulheres com endometriose.
Geralmente se associam à endometriose profunda (quando a endometriose penetra mais de 5mm em determinada região e caracteriza-se por ser bastante dolorosa durante ou fora do período menstrual e provoca: muita dor durante a relação sexual, sintomas intestinais e urinários durante a menstruação, ondulações dolorosas percebidas ao exame ginecológico.)
Quando operar?
Algumas situações exigem cirurgia:
• Sintomas dolorosos importantes que não cederam à terapia hormonal e analgésica;
• Endometriomas maiores do que 5 cm;
• Cistos com imagem atípica ao exame Ecográfico, não demostrando a certeza de se tratar de endometriomas ou não (quando não se consegue definir se o cisto é benigno ou não);
Operar ou não e o momento exato para fazê-lo depende ainda de fatores como: Idade da paciente, reserva ovariana, dor, infertilidade, desejo de gravidez, tamanho do endometrioma, atinge um ou ambos os ovários, cirurgias anteriores, risco de malignidade do cisto investigado.
O tratamento cirúrgico é preferencialmente realizado por laparoscopia (sem abrir o abdome como numa cesáreas ou apendicite, mas sim através de pertuitos cutâneos):
• Aspiração do cisto guiada pelo ultrassom (pode recidivar em mais de 90% dos casos);
• Drenagem e destruição à laser da cápsula do cisto (pode comprometer a reserva ovariana, dificultar a gravidez, retorno do endometrioma e sintomas);
• Cistectomia (excisão ou retirada cirúrgica do cisto). Diminui também a reserva ovariana, mas apresenta melhores resultados no tratamento da dor e fertildade que as técnicas anteriores.
Referência bibliográfica:
https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/582-endometrioma-de-ovario-quando-e-como-realizar-tratamento-cirurgico?highlight=WyJlbmRvbWV0cmlvbWFzIl0=