A resposta é NÃO! Essa afirmação não passa de um MITO!
Não há a necessidade da presença de cistos ao exame de ultrassom, para que se possa dar o diagnóstico de SOP. A sua presença é um critério a mais que, juntamente com outros, ajuda a diagnosticar a síndrome, estabelecendo o seu fenótipo ( “tipo de SOP”). Além disso, nem todo diagnóstico de “ovários policísticos “ ao ultrassom é compatível com alterações da síndrome dos ovários policísticos (SOP).
Em outras palavras, o diagnóstico de ovários policísticos ao ultrassom, tem de que obedecer o critérios rio diagnóstico de Rotterdam, que determina a quantidade e tamanho dos cistos nos ovários ou o volume de cada ovário necessários para o diagnóstico preciso .
Os critérios ultrassonográficos exigidos pela American Society Reproductive Medicine/ European Society of Human Reproduction and Embryology – ASRM/ESHRE de 2018, são: “a presença de 20 ou mais folículos com diâmetro médio de 2 a 9 mm e/ou volume ovariano total maior ou igual 10cm3 (exceto se houver cisto funcional, neste caso deve-se repetir o exame no ciclo seguinte), em um ou ambos os ovários.”
Por exemplo, uma mulher pode ter atrasos menstruais de mais de 35 dias + acne e/ou hirsutismo (pelos anômalos pelo corpo da mulher) e não apresentar ovários anormais, ou apresentá-los com cistos em quantidade/tamanho não compatíveis com aqueles exigidos para se dar um diagnóstico de ovários policísticos verdadeiro. Portanto, ela terá SOP mesmo sem apresentar ovários policísticos ao ultrassom.
Ter “ovários policísticos” não significa necessariamente ter a síndrome! Convém lembrar que sempre temos que afastar outras desordens endócrinas e doenças que podem imitar um quadro de SOP.
O tratamento correto depende de um diagnóstico certeiro!
Referência bibliográfica:
https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/18Z-ZSndromeZdosZovriosZpolicsticos.pdf
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