É o novo nome que diversos pesquisadores e estudiosos sobre síndrome dos ovários policísticos (SOP) – em diversas partes do mundo- tentam dar a esse transtorno endócrino desde 2012. Sim, ao invés de SOP, passaria a se chamar de SÍNDROME REPRODUTIVA METABÓLICA. Qual seria o motivo?
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De acordo com a médica endocrinologista, Professora e Chefe da Divisão de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo da Universidade da Califórnia, Sidika E. Karakas (em seu artigo divulgado em 2017), a “definição de SOP baseada em função reprodutiva e excesso de hormônios androgênicos, IGNORA o aspecto metabólico da síndrome.” Ele relata, em seu artigo, que nos EUA: 80% das mulheres com SOP são obesas e 50% têm síndrome metabólica. Mulheres com SOP têm: um risco 4x maior de desenvolver diabetes tipo 2 e quase 3x de diabetes gestacional. Uma em cada cinco desenvolve diabetes ANTES DOS 40 ANOS DE IDADE. Por essa razão, foi proposto desde 2012 que a SOP deveria se chamar de SÍNDROME REPRODUTIVA METABÓLICA.
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A mudança se deve às alterações endócrinas e metabólicas na SOP, que vão muito mais além do que infertilidade, atrasos menstruais e acne. Pode resultar em doenças crônicas limitantes da qualidade de vida e longevidade, além de complicações gravídicas, todas associadas à resistência insulínica (RI), o grande fator fisiopatológico da SOP e que deve ser combatida. Infelizmente, a RI não pode ser tratada com anticoncepcionais orais. Muito pelo contrário, poderá ser agravada a médio/ longo prazo com estas drogas.
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REFERÊNCIA: Karakas. New biomakers for diagnosis and management of polycystic ovary syndrome. Clinica Chimica Acta (2017), doi 10.1016/j.cca.2017.06.009.
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