O que as mulheres perguntaram mais no Google sobre SOP? As suas causas, definição, manejo e história natural. A pergunta mais comum foi “O que é SOP?”. De Acordo Hoyos et al (2020), ironicamente, esse questionamento não é abordado pelo documento educacional sobre perguntas frequentes para a SOP do Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG, 2019).
A pesquisa mostrou que 57,3% (435/759) das entrevistadas mostram-se insatisfeitas com os cuidados de saúde. Enquanto 42,0% (319/759) e 51,2% (389/759) delas estavam insatisfeitas com explicações sobre a causa ou tratamento da SOP, respectivamente.
Apenas uma em cada cinco das entrevistadas ingressou em um grupo ou fórum de suporte on-line para a SOP. De acordo com Holbrey & Coulson (2013), talvez, por preferência por aprendizado independente ou ansiedade em compartilhar experiências com outras pessoas. Além disso, 42,4% (322/759) das participantes da pesquisa procuraram atendimento de um médico DIFERENTE daquele que diagnosticou a SOP.
O estudo também avaliou a educação médica em Ginecologia endócrina e infertilidade durante a residência de Ginecologia e Obstetrícia (GO) nas universidades norte americanas, como forma de verificar a base de conhecimento sobre SOP.
O ginecologista e obstetra foram responsáveis pelo diagnóstico da SOP em 60,9% (462/759) dos entrevistados da pesquisa. O estudo mostrou que os programas de residência em Ginecologia e Obstetrícia nos Estados Unidos fornecem, em média, apenas 4% do tempo total para Ginecologia endócrina e infertilidade. Além disso, 5,5% (11 de 200) dessas residências que não oferecem rodízio em Ginecologia endócrina e infertilidade ( disciplinas necessárias para compreender a SOP) !
Falta ensino voltado à compreensão e manejo da SOP entre nós médicos e especialistas !
O que fazer para melhorar o nosso conhecimento sobre SOP e a satisfação da mulher portadora da síndrome ?
Uso de anticoncepcionais combinados e o risco de trombose
O tromboembolismo venoso é raro entre as mulheres saudáveis em idade reprodutiva (5-10 episódios a cada 10.000 mulheres -anos).O risco de trombose aumenta de 8 a 10 episódios