As mulheres com SOP apresentam-se com maior risco de insuficiência de vitamina D do que mulheres sem este transtorno.
Ainda não temos a certeza se deficiência ou insuficiência de vitamina D é causa ou consequência de desequilíbrio endócrino e metabólico. De acordo com Grzechocinska et al ( 2013), a insuficiência de vitamina D leva à diminuição da sensibilidade do receptor da insulina, levando a maior secreção deste hormônio pelo pâncreas e caracterizando um estado de resistência insulínica e hiperinsulinemia ( aumento da insulina no Santiago gue : grande fator fisiopatológico da SOP) O excesso de insulina leva ao aumento de gordura corporal e à obesidade. A obesidade piora a insuficiência da vitamina D.
Esta vitamina é lipossolúvel, ou seja, é diluída na gordura . É tão verdade que pessoas com IMC acima 30 precisam de 2 a 3 vezes a dose normal de reposição de vitamina D comparadas às com peso normal. Além disso, o obeso tende a evitar o sol o que retroalimenta a insuficiência desta vitamina. Revisão sistemática de ensaios clínicos (Grzechocinska et al, 2018), mostrou que a administração diária de vitamina D foi útil para melhorar os níveis de glicemia de jejum e HOMA -IR ( exame que avalia a resistência insulínica) em mulheres com SOP.
Skowronska et al ( 2015) sugere que a vitamina D possa combater a resistência insulinica por: Regular o nível de cálcio intra e extra-celular, que é essencial no processo intracelular da INSULINA; Estimular a expressão dos receptores da insulina; Estimular o sistema imune.
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