A mulher com SOP têm maior risco de apresentar:
•Depressão
•Ansiedade
•Transtorno bipolar
•Compulsão alimentar.
O mais grave é que, por exemplo, o risco da depressão e ansiedade, independem da presença da OBESIDADE (doença que por si só associa-se à baixa autoestima). Isso mesmo! A mulher com SOP não precisa ser obesa para apresentar depressão ou outros transtornos afetivos, que cursam com a diminuição do bem-estar, afeto, autoestima e qualidade de vida.
Os transtornos afetivos também estão associados à idade, índice de massa corporal (IMC), elevação da testosterona, hirsutismo é resistência à insulina.
Como se vê, o tratamento da SOP vai muito mais além do que usar pílulas anticoncepcionais (até porque elas podem levar à resistência insulínica (como relatado pode associar-se à depressão e ansiedade).
A promoção do estilo de vida (exercícios, reeducação alimentar, gerenciamento do estresse), que combate o estresse oxidativo e o excesso de insulina, aensibilizadores da insulinas, medicamentos e fitoterápicos anti-androgênicos, suplementação adequada, screening para ansiedade e depressão (NO INÍCIO DO DIAGNÓSTICO) podem ser muito úteis para o tratamento das mulheres com SOP, para que recobrem sua qualidade de vida.
Referência bibliográfica: Cooney et al.prevalence of moderate and severe depressive and anxiety symptoms in polycystic ovary syndrome: a systematic review and meta-analysis. Hum. Reprod. 2017;32(5):1075-91
Blay et al. Polycystic ovary syndrome vand mental disorders : a systematic review and exploratory meta-analysis.Neuropsychiatr Dis Treat. 2016 Nov 8, 12:2895-2903 eCollectionv2016 review
A procura sobre SOP na internet – Parte 01
A SOP pode acometer de 6,8% a 19,5% das mulheres em idade fértil, respectivamente, quando se utilizam os critérios diagnósticos do National Institute of Healthy