O ômega 3 mostra poder de suprimir focos de endometriose em modelos animais e há um menor risco desta doença em mulheres com alta ingesta de ômega 3.
Um grupo de pesquisadores da Escola de Medicina de Washington decidiu avaliar a relação entre os níveis circulantes de ÔMEGA 3 e ENDOMETRIOSE.
Para isso, analisaram dados de 205 mulheres submetidas a um programa de fertilização in vitro. Analisaram os níveis séricos de ácidos graxos polinsaturados tipo ômega 3 como: EPA e DHA. E então, determinaram a relação entre as concentrações séricas de ômega 3 e presença de endometriose em pacientes.
O que os pesquisadores acharam? 🤔
A FREQUÊNCIA DE ENDOMETRIOSE EM PACIENTES COM ALTOS NÍVEIS DE ÁCIDO EICOSAPENTANÓICO – EPA (ácido graxo polinsaturado da família ômega 3) FOI 82% MENOR DO QUE EM MULHERES COM MENORES NÍVEIS SÉRICOS DE EPA.
Em outras palavras, o estudo fala a favor de que é mais fácil a presença de endometriose em mulheres com níveis sanguíneos baixos de ômega 3! O EPA pode ser capaz de suprimir a geração de componentes pro-inflamatórios relacionados com a ENDOMETRIOSE como leucotrienos citocinas, entre outros, e gerar a produção de compostos bioativos como lipoxinas que ajudam a resolver o processo inflamatório.
É preciso lembrar de que, em caso de suplementação, o ômega 3, empregado no tratamento, tem de ser livre de poluentes ambientais (como chumbo, mercúrio, dioxina, PCBs e etc) para fazer bem!
Para isso, o seu médico deve indicar aquele ômega 3 que foi tratado e/ou avaliado por entidade reconhecida fiscalizadora da qualidade do óleo de peixe. Quando vale a pena, geralmente encontramos facilmente exposto na embalagem do produto se ele foi ultra-filtrado ou aprovado.
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Referência bibliográfica: Hopeman et al. Serum Polyunsaturated fatty acids and endometriosis . Reprod. Sci 2015.
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