• O MI no ovário é um dos segundos mensageiros do FSH ( hormônio responsável pela estimulação de folículos, que darão origem aos óvulos necessários á gravidez)
• A concentração de MI no trato reprodutivo feminino de mamíferos é substancialmente mais alta do que no soro sanguíneo, sugerindo que o MI desempenhe papéis específicos no nível ovariano, garantindo a correta maturação do oócito
• O MI é uma molécula natural, usada como suplemento nutricional, que se mostrou muito segura pelo (FDA) inclusive na gravidez.
• Não foram relatados eventos adversos associados à suplementação pré-natal de Inositol em estudos que avaliaram a relação entre Inositol e diabetes melittus gestacional e incluídos na Cochrane Review.
• MI e DQI em pacientes com SOP é a ação sensibilizante à insulina, que melhora a resistência à insulina, verificada principalmente pela melhora do (HOMA-IR).
• No nível sistêmico, o DCI melhora vários componentes da síndrome metabólica: a tolerância à glicose, diminui a pressão arterial sistólica e diastólica,diminuição de triglicerídeos e testosterona sérica .
• Os dois estereoisômeros foram considerados úteis no tratamento dos estados de resistência à insulina em mulheres com SOP.
• O uso do MI melhora a defibiência do tubo neural em mulheres resistente ap ácido fólico.
• MI e DQI parecem melhorar a regularidade menstrual e taxas de ovulação em mulheres com SOP.
1. Unfer et al Effects of Inositol(s) in Women with PCOS: A Systematic Review of Randomized Controlled Trials. International Journal of Endocrinology. Volume 2016, Article ID 1849162, 12 pages. http://dx.doi.org/10.1155/2016/1849162;
2. Facchinetti, F., Appetecchia, M., Aragona, C., Bevilacqua, A., Bezerra Espinola, M. S., Bizzarri, M., … Unfer, V. (2020). Experts’ opinion on Inositols in treating polycystic ovary syndrome and non-insulin dependent diabetes mellitus: a further help for human reproduction and beyond. Expert Opinion on Drug Metabolism & Toxicology. doi:10.1080/17425255.2020.1737675 o mais abundante em animais e o DQI são essenciais para a estrutura e funções celulares. O mio – inositol é convertido em D-quiro-inositol, através de uma enzima epimerase.
• No corpo humano, o MI é sintetizado ativamente nos rins, fígado, testículos, glândula mamária, cérebro (os rins podem produzir aproximadamente 4 g de MI por dia).
• O mio – inositol é encontrado em grãos, feijões, nozes, sementes e frutas;
• Órgãos vitais, como o cérebro, precisam de altas concentrações de MI (10 a 15 vezes os valores detectados no sangue.
• A insulina precisa da presença de MI e DQI, para exercer suas atividades.
• A captação celular de glicose está principalmente sob controle do mio – inositol. Por isso, há concentração significativa em tecidos com alta utilização de glicose, como cérebro, coração e ovário. Além disso, o MI diminui a liberação de ácidos graxos livres dos tecidos adiposos.
• As concentrações de DCI são altas nos tecidos que armazenam glicogênio (por exemplo, fígado e músculo) e baixas naquelas em que a glicose é usada ativamente
• Sugere-se que o DQI é capaz de inibir a gliconeogênese hepática (armazenamento de glicose em forma de glicogênio), reduzir a deposição lipídica e melhorar a resistência à insulina.
• O MI parece atuar em níveis diferentes nas concentrações de glicose no organismo. Impede significativamente a absorção de glicose no nível duodenal e diminui o aumento da glicose no sangue. Esse achado pode ser explicado por uma interferência do MI na captação intestinal de glicose.
Referência bibliográficas:
1. Unfer et al Effects of Inositol(s) in Women with PCOS: A Systematic Review of Randomized Controlled Trials. International Journal of Endocrinology. Volume 2016, Article ID 1849162, 12 pages. http://dx.doi.org/10.1155/2016/1849162;
2. Facchinetti, F., Appetecchia, M., Aragona, C., Bevilacqua, A., Bezerra Espinola, M. S., Bizzarri, M., … Unfer, V. (2020). Experts’ opinion on Inositols in treating polycystic ovary syndrome and non-insulin dependent diabetes mellitus: a further help for human reproduction and beyond. Expert Opinion on Drug Metabolism & Toxicology. doi:10.1080/17425255.2020.1737675