De acordo Trussell (2011) e FEBRASGO (2017) , o DIU, quando em uso perfeito, ou seja, quando usado de acordo com as instruções, falha menos em evitar uma gravidez do que o anticoncepcional injetável, contraceptivo oral combinado, adesivo e anel vaginal.
O DIU perde apenas para o implante. Entre os DIUs, o hormonal tem uma falha discretamente menor do que o de cobre.
Em uso perfeito:
0,05 mulheres em cada 100 engravidam com o implante hormonal de etonogestrel ;
0,2 com o DIU hormonal;
0,8 ( menos de 1) com o DIU de cobre;
6 com o injetável;
9 com os contraceptivos orais combinados;
9 com os adesivos;
9 com o anel vaginal.
O médico deverá escolher juntamente com a mulher, o melhor método contraceptivo, levando-se em conta contra-indicações e efeitos colaterais conhecidos, autonomia de escolha do método de sua cliente ( método com o qual se sente mais segura e que combine com seus objetivos e praticidade), objetivos de vida, risco e benefício envolvidos.
Na minha opinião, além do DIU de cobre ter uma melhor eficácia contraceptiva do que métodos hormonais como contraceptivos hormonais orais ( pílula), injetáveis, adesivos e anéis vaginais, pode atender a outras demandas da mulher moderna.
Lembro que atualmente um número crescente de mulheres vem optando pela contracepção não hormonal com o DIU de cobre por diversos motivos, tais como : manter ou diminuir o peso, melhorar a libido, evitar piora das varizes, melhorar o ganho de massa muscular, evitar retenção hídrica, é indicado em mulheres com contra-indicações ao uso de contraceptivos hormonais ( enxaqueca com aura, episódio de trombose ou presença de trombofilia, passado de câncer de mama, etc.). Acredito que o DIU de cobre possa ser um método satisfatório e seguro.
• Uso Típico: Quando o método contraceptivo não é usado todas as vezes, ou quando não é usado de acordo com as instruções
• Uso Perfeito: Quando o método contraceptivo é usado todas as vezes e de acordo com as instruções
Mulheres com SOP têm maior risco de apresentar menopausa precoce
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