Atualmente, sempre que começo o tratamento para minhas pacientes com síndrome dos ovários policísticos (SOP), chamo atenção para:
1º O mais importante de tudo é a conscientização e por em prática o estilo de vida ( reeducação alimentar, exercícios físicos, gerenciamento do estresse, dormir bem e livrar-se de vícios como fumar e álcool em excesso).
2º Dificilmente não iniciarei a suplementação com vitamina D ( com muita frequência é baixa em quem tem SOP e que pode ser causa ou consequência de desequilíbrio endócrino e metabólico, que muito se observa nestas mulheres) e probióticos (importante estratégia para corrigir a disbiose intestinal – desequilíbrio entre bactérias nocivas e benéficas do intestino – que pode levar à resistência insulinica , atualmente o principal fator fisiopatológico da SOP).
Estudo divulgado agora em 2019 mostrou que a administração de 50.000 UI de vitamina D a cada 2 semanas ( dose discreta)+ probióticos ( 8 bilhões /dia) em cápsulas, com as seguintes cepas: Lactobacillus acidofilus, Bifidobacterium bifidum, Lactobacillus reuteri and Lactobacillus fermentum (2 × 10 9ªCFU/g cada ou 2 bilhões cada), foi capaz de trazer melhora: nos parâmetros mentais (a SOP associa-se com frequência a transtornos psiquiátricos como compulsão alimentar , ansiedade , depressão e distúrbio bipolar ) , testosterona total , hirsutismo ( pelos anômalos ) , diminuição de fatores inflamatórios e aumento de antioxidantes, úteis no combate ao estresse oxidativo (excesso de radicais livres provocando danos e complicações associadas à SOP).
Referência bibliográfica :
Ostadmohammadi et al.Vitamin D and probiotic co-supplementation affects mental health, hormonal, inflammatory and oxidative stress parameters in women with polycystic ovary syndrome. J Ovarian Res. 2019.
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