Vulvovaginites recorrentes em usuárias de pílulas!

post-vulvovaginites-recorrentes

A Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia ( FEBRASGO) é representante das associações de Ginecologia e Obstetrícia dos estados brasileiros e é referência científica e profissional em saúde da mulher. “Tem o propósito de Organizar e divulgar conhecimento em ginecologia e obstetrícia, para qualificar a atenção à saúde da mulher.” Além disso, promove a “educação e atualização através de informações confiáveis e diretrizes”…

A FEBRASGO esclarece em seu site que A vulvovaginite recorrente (VVR), como a candidíase vaginal, é conceituada como a ocorrência de três ou mais episódios de infecções genitais, devidamente diagnosticadas e tratadas, no período de um ano.

Segundo a FEBRASGO, são fatores, que alteram a microbiota ( população de bactérias ) da vagina predispondo à candidíase vaginal : diabetes mellitus, a corticoterapia, o uso de antibióticos e os contraceptivos orais.

De acordo com esta entidade científica, estudos mostraram aumento no risco de VVR ,como a candidíase,em usuárias de contraceptivos orais combinados (COC) contendo doses de etinilestradiol acima de 35 mcg, independentemente do progestagênio associado.

Quando se fala em anticoncepcionais orais , “O estrogênio possui proteína de ligação (EBP – estrogen binding protein) em agentes fúngicos, particularmente na candida albicans, podendo ser responsável pelo ambiente favorável ao crescimento do fungo.”

Entretanto, parece que “não só o estrogênio, mas também o progestagênio isolado, pode ter influencia negativa sobre a VVR. ”

De acordo com a FEBRASGO : “Estudos mostram que, em mulheres com episódios comprovados de candidíase recorrente, a suspensão temporária do uso da pílula combinada promoveu menor número de recorrências, em comparação as mulheres que não suspenderam o contraceptivo. ”

“A suspensão temporária da pílula, mesmo com as menores doses estrogênicas, permite avaliar a sensibilidade individual a esse fator predisponente da VVR. Caso na reintrodução do contraceptivo os episódios de candidiase retornem, a troca do método seria mais adequada. Caso contrário, poderia ser mantido o COC.”

Referência bibliográfica:
https://www.febrasgo.org.br/noticias/item/222-antico

Share on facebook
Share on google
Share on twitter
Share on linkedin
Share on pinterest
Share on email
Share on print

Receba Novidades

Para receber informações atualizadas sobre ginecologia, obstetrícia, nutrição da mulher grávida, entre outros, cadastre-se abaixo para lhe encarminharmos essas novidades.

Clínica em Recife - PE

Olá! Estamos a sua disposição também pelo whatsapp. Só precisa clicar aqui para iniciar uma conversa.
Powered by

QUER RECEBER NOVIDADE POR E-MAIL?

CADASTRE-SE ABAIXO E RECEBA INFORMAÇÕES EM PRIMEIRA MÃO