Assim como devemos respeitar autonomia das mulheres que desejam usar pílulas anticoncepcionais, temos a obrigação de ajudar aquelas que optaram por não mais usar contraceptivos hormonais.
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Quem atende, tanto em consultórios particulares quanto em públicos, sabe: atualmente, cada vez mais mulheres tentam livrar-se de efeitos colaterais associados com anticoncepcionais hormonais (como redução da libido, irritabilidade, transtornos depressivos, agravamento de varizes, aumento do peso, melasma, entre outros) e possíveis agravamentos de condições patológicas já existentes como doenças cardiovasculares e diabetes.
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Elas já não se mostram mais confortáveis com possíveis complicações associadas com estes medicamentos como: trombose, câncer de mama, câncer de colo, tumores hepáticos, mesmo que muitos defendam que o risco seja pequeno.
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Em outras palavras, mulheres procuram maior qualidade de vida. Até mesmo aquelas que usam os anticoncepcionais hormonais, não somente apenas para evitar gravidez , mas com o objetivo de tratar: TPM, endometriose, síndrome dos ovários policísticos (SOP), irregularidade menstrual e dismenorreia, querem outra opção de tratamento.
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Exigem, cada vez mais, a adoção de meios de contracepção e tratamentos que não empreguem métodos hormonais. Não adianta querermos negar: parece ser uma nova (e crescente) tendência. Devemos nos adaptar e, desta forma, não apenas prevenir e tratar doenças e suas complicações, mas satisfazer também as necessidades e objetivos de vida destas mulheres.
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