Miomas – Parte 02

Leiomioma (ou mioma) é o tumor pélvico sólido mais frequente do trato genital feminino. É um tumor benigno e sua malignização, se houver, é extremamente rara.

Ainda não se conhece precisamente o que o provoca. É mais frequente em mulheres negras e acima de 40 anos.
75% dos casos são assintomáticos! Ou seja, não precisaremos fazer nada para a grande maioria, somente vigiá-los periodicamente! Pode localizar-se no corpo do útero:
🚩 mais externamente (chamado subseroso, que quando volumoso pode comprimir até os outros órgãos abdominais);
🚩 entre a parte externa e interna do útero (o intramural, que causa sangramento e dor menstrual);
🚩 parte interna do útero (os submucosos, que associam-se a sangramentos irregulares e à infertilidade).

Imaginem um côco (representando o útero): aderido à sua parte externa estaria o mioma subseroso, penetrando na casca do coco , o intramural, e aparecendo dentro do coco, o submucoso.

Sintomas e sinais como: hemorragia genital, dor menstrual, dor pélvica crônica, dispareunia (dor no ato sexual), aumento do volume abdominal e infertilidade dependem da localização e do volume do (s) mioma(s). A maioria das mulheres sintomáticas se tornam assintomáticas após a menopausa, pela ausência da menstruação e devido à regressão dos miomas! Daí vem a grande importância do uso criterioso de anticoncepcionais hormonais, tratando hemorragias e dores pélvicas, evitando submeter a mulher às cirurgias e seus riscos (anestésicos, hemorrágicos, infecciosos).

O diagnóstico se baseia na história clínica (sinais e sintomas), no toque vaginal bimanual e ultra-sonografia.

Fontes:
1. Corleta HVE et al. Tratamento atual dos miomas. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. Vol 29 n 6 Rio de Janeiro , June 2007;
2. Leiomioma uterino. Manual de Orientação. FEBRASGO. São Paulo. 2004.

O poder dos alimentos no combate à endometriose

Você descobriu que tem endometriose.
Seu médico iniciou tratamento com medicamentos, mas a melhora dos sintomas não vem e cada vez mais cresce o medo da infertilidade.

Você já iniciou uma reeducação alimentar bem conduzida por profissional habilitado?

Atualmente, a literatura científica mostra que:
☝🏼️ Dietas deficientes em nutrientes associam-se a alterações do metabolismo dos lipídios, estresse oxidativo e favorecem as alterações epigenéticas que podem estar envolvidas na gênese e progresso da ENDOMETRIOSE.
☝🏼️ O ÔMEGA 3, N-acetilcisteina, vitamina D e Resveratrol, maior consumo de frutas e verduras (preferencialmente orgânicas) e cereais integrais parecem exercer efeito protetor, com redução no risco de desenvolvimento e progressão da doença.

Pois é, atualmente, não se admite que ao se tratar a endometriose, o médico não conte com o trabalho integrado da nutrição funcional e Nutrologia.
Desconhecer ou desconsiderar a importância da reeducação alimentar e suplementos citados no tratamento da ENDOMETRIOSE é condenar a paciente a um tratamento incompleto e passível de fracasso!

Referência bibliográfica: Halpern et al.Nutritional aspects related to endometriosis. Rev Assoc Med Bras 2015; 61(6) 519-523.

Mitos e verdades sobre o DIU de cobre – Parte 02

Outras informações sobre o DIU:
🚩 Mulheres com distúrbios de coagulação ou que usam anticoagulantes são melhores candidatas ao DIU hormonal (SIU-LNG) do que o de cobre;
🚩 As que nunca tiveram filhos, inclusive mulheres jovens e adolescentes, podem usar DIU, principalmente se estiverem em relações monogâmicas mútuas e estáveis (menor risco de DST)!
🚩 Pode haver aumento de dor e fluxo menstrual principalmente em mulheres que nunca pariram, mas que geralmente regridem após o primeiro ano de uso;
🚩 É possível inseri-lo logo após o parto, mas a melhor época é de 4-6 semanas depois (quando o útero já retornou ao seu tamanho normal)
🚩 Muito bem indicado pós abortamento nos primeiros 3 meses de gravidez sem complicações;
🚩 Recomenda-se a primeira consulta (para seguimento) após a primeira menstruação ou de 3-6 semanas após sua inserção.
🚩 São exemplos de contra-indicação absoluta à inserção do DIU: gravidez;
DIPA ou DST atual, recorrente ou ocorrida nos últimos 3 meses; interior do útero com morfologia muito alterada como pela presença de miomas e malformações; câncer de colo ou endometrial e alergia ao cobre, hemorragia genital inexplicada.

O DIU é um dos melhores métodos contraceptivos existentes e que todo ginecologista deve, pelo menos, comentar com sua paciente.
A contracepção não hormonal é uma opção que não deve faltar à mulher moderna e essa se trata de uma das melhores, senão a melhor!

Não deixe de contar com um(a) boa/nutricionista funcional e nutrólogo. O ginecologista deve sempre levar em consideração a alimentação, bem como fatores epigenéticos ligados cientificamente à endometriose.

Referências bibliográficas: 1. Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para Uso de Métodos Anticoncepcionais. FEBRASGO. 2010.
2. Manual de Orientação Anticoncepção. FEBRASGO. 2010.

Mitos e verdades sobre o DIU de cobre – Parte 01

Existem dois tipos de dispositivos intra uterinos (DIU): os de cobre e os hormonais.
O DIU De cobre T380A (Tcu380A) é o mais eficaz entre todos ou outros também de cobre.
🚩 Sua principal indicação é a de prevenir a gravidez, mas são bem prescritos para mulheres com: contraindicações aos hormônios (principalmente estrógeno) ou que não querem usar hormônios, e para aquelas que amamentam;
🚩 Seu principal mecanismo de ação é a prevenção da fertilização (a sua presença dentro do útero, no endométrio, provoca mudanças bioquímicas e morfológicas, afetando transporte de esperma, enquanto que o seu cobre diminui a motilidade e penetração do espermatozóide);
🚩 Há evidências de que reduz o risco de câncer endometrial (do interior do útero). Portanto, o DIU NÃO PROVOCA C NCER e sim o contrário!
🚩 Não provoca infecção. Essa pode ocorrer se a mulher contrair um germe sexualmente transmissível (DST). O DIU será retirado imediatamente e será iniciada a antibioticoterapia se a mulher apresentar sinais clínicos e/ou laboratoriais de infecção das trompas por germes causadores de DST (DIPA);
🚩 No caso de gravidez, a melhor opção é retirá-lo precocemente, pois o risco de abortamento pode chegar até a 75%, caso se opte por deixá-lo;
🚩 As mulheres que usam DIU têm um risco 50% menor de gravidez ectópica;
🚩 Prefere-se inserí-lo (não é obrigatório) na menstruação por afastar gravidez e facilitar sua introdução. Todavia, sua colocação e retirada pode ser realizada em qualquer fase do ciclo menstrual.

Referências bibliográficas:
1. Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para Uso de Métodos Anticoncepcionais. FEBRASGO. 2010.
2. Manual de Orientação Anticoncepção. FEBRASGO. 2010.

Miomas – Parte 01

Leiomioma (ou mioma) é o tumor pélvico sólido mais frequente do trato genital feminino. É um tumor benigno e sua malignização, se houver, é extremamente rara.

Ainda não se conhece precisamente o que o provoca. É mais frequente em mulheres negras e acima de 40 anos.
75% dos casos são assintomáticos! Ou seja, não precisaremos fazer nada para a grande maioria, somente vigiá-los periodicamente! Pode localizar-se no corpo do útero:
🚩 mais externamente (chamado subseroso, que quando volumoso pode comprimir até os outros órgãos abdominais);
🚩 entre a parte externa e interna do útero (o intramural, que causa sangramento e dor menstrual);
🚩 parte interna do útero (os submucosos, que associam-se a sangramentos irregulares e à infertilidade).

Imaginem um côco (representando o útero): aderido à sua parte externa estaria o mioma subseroso, penetrando na casca do coco , o intramural, e aparecendo dentro do coco, o submucoso.

Sintomas e sinais como: hemorragia genital, dor menstrual, dor pélvica crônica, dispareunia (dor no ato sexual), aumento do volume abdominal e infertilidade dependem da localização e do volume do (s) mioma(s). A maioria das mulheres sintomáticas se tornam assintomáticas após a menopausa, pela ausência da menstruação e devido à regressão dos miomas! Daí vem a grande importância do uso criterioso de anticoncepcionais hormonais, tratando hemorragias e dores pélvicas, evitando submeter a mulher às cirurgias e seus riscos (anestésicos, hemorrágicos, infecciosos).
O diagnóstico se baseia na história clínica (sinais e sintomas), no toque vaginal bimanual e ultra-sonografia.

Fontes: 1. Corleta HVE et al. Tratamento atual dos miomas. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. Vol 29 n 6 Rio de Janeiro , June 2007;
2. Leiomioma uterino. Manual de Orientação. FEBRASGO. São Paulo. 2004.

Mio-inositol e Ácido Alfa Lipoico no tratamento da SOP

O uso combinado de mio-inositol e ácido alfa lipoico pode ser útil no tratamento da SOP.
Atualmente, o tratamento da SOP com anticoncepcionais orais passa pode debates entre profissionais de saúde sobre a participação destes medicamentos no agravamento no risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares , diabetes e agravamento da resistência insulínica , principalmente em um grupo de mulheres que , sabidamente por apresentarem SOP, já possuem um risco aumentado para essas complicações.

Novos estudos que empreguem tratamentos mais fisiológicos e mais eficientes ( com menos efeitos colaterais e complicações) são sempre muito bem vindos.

Mesmo com um número pequeno de pacientes, um interessante trabalho mostrou que o uso do mio-inositol associado ao ácido alfalipoico, por longo prazo ( dois anos !) no tratamento de um grupo de mulheres com SOP, pode ser útil para regularizar as menstruações e niveis de insulina . os primeiros resultados positivos tendem a aparecer nos 3 primeiros meses de tratamento. A duração do estudo foi muito útil para avaliar a eficência e eficácia dos suplementos.

Parece que o mio-inositol ( sensibilizador da insulina) e o ácido alfa lipoico ( antioxidante naturalmente produzido em nosso fígado), pode ser usado como suplemento, combatendo o estresse oxidativo provocado pelo excesso de radicais livres. Ele melhora também os níveis de glicose e insulina. De acordo com os autores, a associação das duas substâncias naturais parece ser útil no tratamento de mulheres com SOP, sem apresentar efeitos colaterais significativos e complicações.

Referência bibliográfica: Fruzzetti F, et al. Gynecol Endocrinol. 2019

Você sabe o que é adenomiose?

É uma doença ginecológica, às vezes confundida com ENDOMETRIOSE, caracterizada por ocorrer mais frequentemente em mulheres que já tiveram 2 filhos ou mais, abortaram alguma vez, com IMC elevado, usaram contraceptivos hormonais, sofreram alguma cirurgia sobre o útero como cesáreas, curetagens ou retirada de miomas. Provoca aumento no volume do útero (na maioria dos casos), dor menstrual intensa e sangramento fora do período menstrual ou menstruação abundante e/ou com aumento dos números dos dias menstruais. A ultrassonografia pode mostrar cistos ou padrão diferente (heterogêneo) do miométrio (parede muscular do útero).
A ressonância nuclear magnética tem uma acurácia maior no diagnóstico.
O tratamento definitivo é realizado somente através da retirada do útero.

Entretanto, em alguns casos, principalmente quando a mulher se encontra próximo à menopausa, medidas como: DIU hormonal , progestogênios (anticoncepcionais) e histeroscopia cirúrgica (tipo de cirurgia que preserva o útero, ou seja, sem a necessidade de retirá-lo cirurgicamente) podem ter sucesso, pois uma vez chegando à menopausa, a doença regride.

Atualmente, a gestrinona por via vaginal ou através de implantes ( subcutâneos, ou seja, abaixo da pele) é uma opção medicamentosa.Algumas vezes, o médico esquece que esta doença existe e atribui o sangramento genital persistente às alterações hormonais ou outras doenças. Protelação que leva à perda da qualidade de vida e muito sofrimento até que se suspeite de ADENOMIOSE e se decida por um tratamento que devolva a qualidade de vida à mulher.

Referências bibliográficas:
Cabral Junior et al .Validade dos métodos clínico e ecográfico para o diagnóstico de ADENOMIOSE. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, vol 24 n 9, 2002; Yamanaka et al. Progesterone and synthetic progestin, dienogest, induce apoptosis of human primary cultures of adenomyotic estromal cells. Eur J Obstet gynecol Reprod Biol. 2014

Metformina na gravidez para mulheres com SOP?

Ainda há dúvida na literatura científica se a metformina deva continuar na gravidez para as pacientes com SOP.
Existe a possibilidade da resistência insulinica e hiperinsulinemia provocarem abortamento, trabalho de parto prematuro, diabetes gestacional, hipertensão gestacional e pré-eclâmpsia em mulheres com SOP.
Além disso, sabemos que a gravidez, fisiologicamente , já induz a um estado de resistência insulinica.

Um bom estudo, chamado PregMet2 , acabou de ser divulgado mostrando dados interessantes sobre o assunto.
O ensaio clínico durou 5 anos ( 2012 a 2017) e envolveu 487 mulheres com SOP e englobou 14 hospitais da Suécia, Noruega e Islândia.
As participantes receberam 1000 mg de metformina ( 500 mg 2 x /dia) ou placebo na 1ª semana e 2g ( 1000 mg 2x/dia) ou placebo a partir da 2ª semana até o parto.

Os autores notaram que houve uma redução significativa de abortamentos tardios ( 13 a 22 semanas e 6 dias) e de trabalho de parto prematuro ( 23 semanas a 36 semanas e 6 dias) entre as mulheres que receberam metformina comparadas às que não usaram o medicamento.

Qual o possível mecanismo pelo qual a metformina faria isso?

Sugere-se que a metformina ative a AMPK que inibiria a mTORC1 ( via do complexo alvo da rapamicina. A ativação da mTORC1 induz o trabalho de parto prematuro e sua inibição impede ou adia no início de trabalho).
Os autores nórdicos concluíram que a metformina quando usada na gravidez, a partir do final do 1ª trimestre até o parto, pode reduzir o risco de aborto espontâneo tardio e parto prematuro.

Referência bibliográfica:
Løvvik et al. Use of metformin to treat pregnant women with polycystic ovary syndrome (PregMet2): a randomised, double-blind, placebo-controlled trial.2
www.thelancet.com/diabetes-endocrinology Published online February 18, 2019 http://dx.doi.org/10.1016/S2213-8587(19)30002-6

SOP e estresse oxidativo

Estresse oxidativo é o resultado NEGATIVO ou PREJUDICIAL ao corpo resultante da falha do nosso sistema antioxidante em neutralizar os radicais livres.

Os radicais livres passam a ter liberdade para provocar o estresse oxidativo necessário ao desencadeamento de desequilíbrios metabólicos e de inúmeras doenças.
A figura do post mostra o esquema pelo qual ocorre o estresse oxidativo nas mulheres com SOP.
Exibe fatores comuns às mulheres com SOP como: hiperandrogenismo (excesso de hormônios androgênios), obesidade, gordura visceral (aquela em volta dos órgãos, como no fígado é chamada de esteatose) e resistência insulínica (a insulina não consegue entrar nas células para trabalhar corretamente, resultando em seu aumento no sangue) contribuem para a formação de estresse oxidativo local e sistêmico, os quais reciprocamente pioram as anormalidades metabólicas mencionadas (hiperandrogenismo, obesidade, gordura visceral e resistência insulínica) e formam um ciclo vicioso responsável pelas complicações da SOP.

O que fazer?

👍🏼 Combater o estresse oxidativo através de drogas que tratam a resistência insulínica como metiformina e outras que, além de normalizarem a insulina, também são antioxidantes como: N-acetilcisteina, ácido alfa-lipoico, inositol, ômega 3;
👍🏼 Exercício físico regular bem conduzido;
👍🏼 Gerenciamento do estresse;
👍🏼 Reequilíbrio hormonal ;
👍🏼 Reeducação alimentar.

Medidas como estas tanto diminuem os fatores que levam ao estresse oxidativo, quanto contribuem para o seu tratamento quando já instalado!
Não deixe de consultar seu médico e nutricionista!

🗄Referência bibliográfica: Murri et al. Circulating of makers oxidative estress and polycystic ovary syndrome ( PCOS): a systematic review and meta-analysis. Human Reproduction Update, vol 19, pp 268-288, 2013.

Você realmente tem SOP?

Algumas condições, transtornos e doenças que provocam hiperandrogenismo (excesso de hormônios masculinos como a testosterona livre e suas manifestações como acne, seborréia, queda de cabelo, infertilidade) e anovulação (ausência de ovulação), podem exibir sintomas e sinais semelhantes à SOP. Assim, podem ser confundidas com ela. Alguns exemplos:
🔸hiperplasia adrenal congênita;
🔸hiperplasia adrenal não clássica;
🔸 síndrome de cushing;
🔸 tumores secretores de hormônios androgênios das glândulas adrenais e ovários;
🔸 hiperandrogenismo idiopático;
🔸 hirsutismo idiopático;
🔸 hiperprolactinemia;
🔸 hipotireoidismo;
🔸gravidez;
🔸 outros

Portanto, antes de se firmar o diagnóstico de SOP, outras etiologias devem ser afastadas.
Caso a investigação diagnóstica seja falha, há o risco do tratamento para SOP não surtir efeito.
Um tratamento voltado para SOP -sem respostas- indica, no mínimo, que em algum momento o médico deve revisar o diagnóstico.
A revisão do diagnóstico possibilita a descoberta da existência de outra etiologia que simule a SOP , modificando o tratamento , controlando os sintomas e sinais existentes.
Por outro lado, uma vez confirmando o diagnóstico, permite intensificar tratamento para esse transtorno endócrino que pode atingir uma prevalência de 15 a 20% das mulheres em idade reprodutiva.
“Doutor, há drogas que tratam a resistência insulínica para substituir anticoncepcionais orais? “Eu não tenho resistência insulínica, como tratarei meu problema sem anticoncepcionais?” Pode ser uma possibilidade: não se tem resistência insulínica porque não se tem SOP!

Referências bibliográficas:
1. Sirmans SM;Pate KA.Epidemiology,diagnosis, and management of polycystic ovary syndrome. Clin Epidemiol. 2013 . Dec 18;6:1-13.ecollection 2013;
2. Spritzer PM. Polycystic ovary syndrome: reviewing diagnosis and management of metabolic disturbances. Arq Bras Endocrinol metab vol. 58 no 2. São Paulo Mar. 2014.