Pólipo é uma pequena tumoração que se forma no interior do útero e pode variar de tamanho e número (pequenos, maiores, únicos ou vários). Podem evoluir para o câncer e, por isso, devem ser diagnosticados e tratados (recomenda-se a retirada de todos os pólipos: Sintomáticos, ou seja, associados à sangramentos e infertilidade ou assintomáticos de qualquer tamanho com fatores de risco para hiperplasia ou câncer endometrial e acima dos 60 anos). O pólipo ocorre principalmente em mulheres com filhos, em torno de 40 e 50 anos e próximas ou na pós-menopausa. O sangramento uterino anormal e irregular é o sintoma mais frequente associado a pólipos endometriais (do interior do útero). Os pólipos cervicais (do colo) também podem sangrar e evoluir para o câncer.
Apesar de controverso, o pólipo pode associar-se a INFERTILIDADE e ABORTOS PRECOCES, provavelmente devido à dificuldade de implantação ou desenvolvimento do embrião na cavidade uterina (assim, considerar sua retirada como parte do tratamento para a infertilidade). O pólipo é hormônio-dependente e por isso , CUIDADO durante uma REPOSIÇÃO HORMONAL, ele poderá crescer durante o tratamento. Portanto, colegas médicos e pacientes, fiquem atentos a um seguimento adequado.
A Ultrassonografia transvaginal se presta muito bem para isso.
A ultrassonografia transvaginal seguida de HISTEROSCOPIA (histero = útero e scopia=observação, visualização), portanto, um exame que observa o interior do útero, através de espécie de tubo acoplado a um sistema de imagem mostra-se eficaz para o diagnóstico.
A remoção do pólipo por HISTEROSCOPIA CIRÚRGICA é o melhor tratamento.
Por último, os pólipos se associam a: idade, OBESIDADE e HIPERTENSÃO! Daí a adoção de um estilo de vida regado a exercícios físicos, reeducação alimentar, equilíbrio hormonal e gerenciamento do estresse é também uma forma de os prevenir 😉
Referência bibliográfica: Manual de Orientação Endoscópica Ginecológica. FEBRASGO, 2011.