O que se pergunta mais sobre SOP na internet? – Parte 01

Hoyos et al (2020) em seu estudo, usando o Google Trends e a ferramenta de SEO StoryBase (SEO.dk), descobriram que durante o período de 2004 à 2017 houve um aumento significativo na internet no volume de pesquisas, por parte de mulheres, com o objetivo de saber mais sobre a SOP.
O que poderia ter influenciado a mulher a procurar, cada vez mais, informações sobre esta síndrome não nos consultórios médicos, mas sim na web?
De acordo com Hoyos et al (2020), em seu estudo, grande parte dos médicos não têm conhecimento sobre importantes avanços científicos que auxiliam na compreensão da reprodução, alterações metabólicas e psicológicas associadas à SOP. Além disso, Em todo o mundo, mais de um terço das mulheres consulta-se com três médicos diferentes em um intervalo de 2 anos antes de conseguir descobrir que possui realmente SOP (Cree-Green, 2017). Como consequência, talvez, isso contribua para que mulheres com SOP se tornem insatisfeitas com profissionais de saúde em relação ao diagnóstico e o tratamento inicial da SOP (Cree-Green, 2017;Gibson-Helm, 2017).
Hoyos et al ( 2020), aproveitaram a significante base de dados do Google Trends para identificar quais temas estão sendo pesquisados no momento e desde 2004.
Quais suas experiências em relação a isso?

Referências bibliográficas

1.Jalilian et al. Prevalence of polycystic ovary syndrome and its associated complications in Iranian women: A meta-analysis. Iran J Reprod Med. 2015 Oct; 13(10): 591–604.
2.Rosa-e-Silva AC. Conceito, epidemiologia e fisiopatologia aplicada à prática clinica. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 1.p.1-15. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina)
3.http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/02/pcdt-leiomioma-de-utero-livro-2013.pdf